Topónimo anterior: Inexistente, por ser uma artéria nova
TOPONIMIA:
Artéria nova localizada no Alto Alfarrobal, em terreno antes agrícola, nela encontra-se o Estádio da Torralta e o Jardim de Infância e EB 1 da Pedra Mourinha. É uma artéria residencial.
A Avenida Gil Vicente tem início na rotunda de ligação com as avenidas Fernando Pessoa e Luís Vaz de Camões e termina na Estrada de Alvor. Tem ligações com as seguintes artérias: Praceta da Borralha, Rua Garcia de Orta, Estrada da Bemposta e Rua Viana da Mota Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Gil Vicente – (c. 1465-1536)
Poeta e dramaturgo português, terá nascido, provavelmente, em Guimarães, embora haja quem defenda Barcelos como sua terra natal.
Terá sido ourives de profissão.
Gil Vicente é, por muitos considerado o pai do teatro português.
Casado em primeiras núpcias com Branca Bezerra, teve dois filhos desta união (Gaspar Vicente e Belchior Vicente). Enviuvando, casou em segundas núpcias com Melícia Rodrigues, de quem teve mais três filhos (Paula Vicente, Luís Vicente e Valéria Borges).
Há quem defenda que Gil Vicente tenha estudado em Salamanca.
Autor, encenador, músico e actor de várias peças de teatro e autos, o seu primeiro trabalho conhecido foi representado na noite de 08.06.1502, nos aposentos da Rainha D. Maria, mulher de D. Manuel I, denominando-se Monólogo do Vaqueiro. Entre a ilustre assistência contava-se o casal real, a Rainha D. Leonor (viúva de D. João II) e D. Beatriz (Mãe de D. Manuel I).
O sucesso desta representação promoveu-o a responsável dos eventos palacianos.
O último trabalho que terá realizado na condição de ourives foi a Custódia de Belém, feita para o Mosteiro dos Jerónimos em 1506, com o primeiro ouro que veio de Moçambique.
Em 1520, Gil Vicente dirigiu os festejos em honra de Dona Leonor, a terceira mulher do Rei D. Manuel I.
Desconhece-se o local da sua morte, mas é praticamente unânime que a mesma terá ocorrido em 1536.
Produziu a seguinte obra literária:
Auto do vaqueiro ou Auto da visitação (1502); Auto pastoril castelhano (1502); Autos dos Reis Magos (1503); Auto de São Martinho (1504); Quem tem farelos? (1505); Auto da Alma (1508); Auto da Índia (1509); Auto da Fé (1510); O velho da horta (1512); Exortação da Guerra (1513); Comédia do viúvo (1514); Auto da Fama (1516); Auto da barca do inferno (1517); Auto da barca do purgatório (1518); Auto da barca da glória (1519); Cortes de Júpiter (1521); Comédia de Rubena (1521); Farsa de Inês Pereira (1523); Auto pastoril português (1523); Frágua de amor (1524); Farsa do juiz da Beira (1525); Farsa do templo de Apolo (1526); Auto da nau de amores (1527); Auto da História de Deus (1527); Tragicomédia pastoril da Serra da Estrela (1527); Farsa dos almocreves (1527); Auto da feira (1528); Farsa do clérigo da Beira (1529); Auto do triunfo do Inverno (1529); Auto da Lusitânia, intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532); Auto de Amadis de Gaula (1533); Romagem dos Agravados (1533); Auto da Cananea (1534); Auto de Mofina Mendes (1534); Floresta de Enganos (1536)
Poeta e dramaturgo português, terá nascido, provavelmente, em Guimarães, embora haja quem defenda Barcelos como sua terra natal.
Terá sido ourives de profissão.
Gil Vicente é, por muitos considerado o pai do teatro português.
Casado em primeiras núpcias com Branca Bezerra, teve dois filhos desta união (Gaspar Vicente e Belchior Vicente). Enviuvando, casou em segundas núpcias com Melícia Rodrigues, de quem teve mais três filhos (Paula Vicente, Luís Vicente e Valéria Borges).
Há quem defenda que Gil Vicente tenha estudado em Salamanca.
Autor, encenador, músico e actor de várias peças de teatro e autos, o seu primeiro trabalho conhecido foi representado na noite de 08.06.1502, nos aposentos da Rainha D. Maria, mulher de D. Manuel I, denominando-se Monólogo do Vaqueiro. Entre a ilustre assistência contava-se o casal real, a Rainha D. Leonor (viúva de D. João II) e D. Beatriz (Mãe de D. Manuel I).
O sucesso desta representação promoveu-o a responsável dos eventos palacianos.
O último trabalho que terá realizado na condição de ourives foi a Custódia de Belém, feita para o Mosteiro dos Jerónimos em 1506, com o primeiro ouro que veio de Moçambique.
Em 1520, Gil Vicente dirigiu os festejos em honra de Dona Leonor, a terceira mulher do Rei D. Manuel I.
Desconhece-se o local da sua morte, mas é praticamente unânime que a mesma terá ocorrido em 1536.
Produziu a seguinte obra literária:
Auto do vaqueiro ou Auto da visitação (1502); Auto pastoril castelhano (1502); Autos dos Reis Magos (1503); Auto de São Martinho (1504); Quem tem farelos? (1505); Auto da Alma (1508); Auto da Índia (1509); Auto da Fé (1510); O velho da horta (1512); Exortação da Guerra (1513); Comédia do viúvo (1514); Auto da Fama (1516); Auto da barca do inferno (1517); Auto da barca do purgatório (1518); Auto da barca da glória (1519); Cortes de Júpiter (1521); Comédia de Rubena (1521); Farsa de Inês Pereira (1523); Auto pastoril português (1523); Frágua de amor (1524); Farsa do juiz da Beira (1525); Farsa do templo de Apolo (1526); Auto da nau de amores (1527); Auto da História de Deus (1527); Tragicomédia pastoril da Serra da Estrela (1527); Farsa dos almocreves (1527); Auto da feira (1528); Farsa do clérigo da Beira (1529); Auto do triunfo do Inverno (1529); Auto da Lusitânia, intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532); Auto de Amadis de Gaula (1533); Romagem dos Agravados (1533); Auto da Cananea (1534); Auto de Mofina Mendes (1534); Floresta de Enganos (1536)
TOPONIMIA:
Artéria nova localizada no Alto Alfarrobal, em terreno antes agrícola, nela encontra-se o Estádio da Torralta e o Jardim de Infância e EB 1 da Pedra Mourinha. É uma artéria residencial.
LIGAÇÕES:
A Avenida Gil Vicente tem início na rotunda de ligação com as avenidas Fernando Pessoa e Luís Vaz de Camões e termina na Estrada de Alvor. Tem ligações com as seguintes artérias: Praceta da Borralha, Rua Garcia de Orta, Estrada da Bemposta e Rua Viana da Mota
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Sem comentários:
Enviar um comentário