terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AVENIDA GIL VICENTE

Topónimo anterior: Inexistente, por ser uma artéria nova
Gil Vicente – (c. 1465-1536)
Poeta e dramaturgo português, terá nascido, provavelmente, em Guimarães, embora haja quem defenda Barcelos como sua terra natal.
Terá sido ourives de profissão.
Gil Vicente é, por muitos considerado o pai do teatro português.
Casado em primeiras núpcias com Branca Bezerra, teve dois filhos desta união (Gaspar Vicente e Belchior Vicente). Enviuvando, casou em segundas núpcias com Melícia Rodrigues, de quem teve mais três filhos (Paula Vicente, Luís Vicente e Valéria Borges).
Há quem defenda que Gil Vicente tenha estudado em Salamanca.
Autor, encenador, músico e actor de várias peças de teatro e autos, o seu primeiro trabalho conhecido foi representado na noite de 08.06.1502, nos aposentos da Rainha D. Maria, mulher de D. Manuel I, denominando-se Monólogo do Vaqueiro. Entre a ilustre assistência contava-se o casal real, a Rainha D. Leonor (viúva de D. João II) e D. Beatriz (Mãe de D. Manuel I).
O sucesso desta representação promoveu-o a responsável dos eventos palacianos.
O último trabalho que terá realizado na condição de ourives foi a Custódia de Belém, feita para o Mosteiro dos Jerónimos em 1506, com o primeiro ouro que veio de Moçambique.
Em 1520, Gil Vicente dirigiu os festejos em honra de Dona Leonor, a terceira mulher do Rei D. Manuel I.
Desconhece-se o local da sua morte, mas é praticamente unânime que a mesma terá ocorrido em 1536.
Produziu a seguinte obra literária:
Auto do vaqueiro ou Auto da visitação (1502); Auto pastoril castelhano (1502); Autos dos Reis Magos (1503); Auto de São Martinho (1504); Quem tem farelos? (1505); Auto da Alma (1508); Auto da Índia (1509); Auto da Fé (1510); O velho da horta (1512); Exortação da Guerra (1513); Comédia do viúvo (1514); Auto da Fama (1516); Auto da barca do inferno (1517); Auto da barca do purgatório (1518); Auto da barca da glória (1519); Cortes de Júpiter (1521); Comédia de Rubena (1521); Farsa de Inês Pereira (1523); Auto pastoril português (1523); Frágua de amor (1524); Farsa do juiz da Beira (1525); Farsa do templo de Apolo (1526); Auto da nau de amores (1527); Auto da História de Deus (1527); Tragicomédia pastoril da Serra da Estrela (1527); Farsa dos almocreves (1527); Auto da feira (1528); Farsa do clérigo da Beira (1529); Auto do triunfo do Inverno (1529); Auto da Lusitânia, intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532); Auto de Amadis de Gaula (1533); Romagem dos Agravados (1533); Auto da Cananea (1534); Auto de Mofina Mendes (1534); Floresta de Enganos (1536)

TOPONIMIA:

Artéria nova localizada no Alto Alfarrobal, em terreno antes agrícola, nela encontra-se o Estádio da Torralta e o Jardim de Infância e EB 1 da Pedra Mourinha. É uma artéria residencial.
LIGAÇÕES:

A Avenida Gil Vicente tem início na rotunda de ligação com as avenidas Fernando Pessoa e Luís Vaz de Camões e termina na Estrada de Alvor. Tem ligações com as seguintes artérias: Praceta da Borralha, Rua Garcia de Orta, Estrada da Bemposta e Rua Viana da Mota
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)
Avenida Gil Vicente em 2011 (foto de Nuno Campos Inácio)

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