Topónimo anterior: Inexistente
Natural de Wadowice, no Sul da Polónia, era filho de um tenente do exército dos Habsburgos, seu homónimo e irmão de um médico, Edmund.
Em 1929, faleceu-lhe a mãe, vitimada por uma doença nos rins e, em 1931, veio a falecer o irmão, de escarlatina.
Em 1942, quando a Polónia sofria com a invasão germânica, foi a vez de viver a perda do pai. Durante o período de invasão, assistiu ao assassinato de vários colegas e amigos.
Actor de teatro, interessado pela música popular polaca e pela literatura, teve a sua juventude marcada por contactos com a comunidade judaica de Cracóvia e pela experiência da ocupação alemã, tendo nesse período trabalhado numa fábrica de produtos químicos, para evitar a deportação.
Atleta, chegou a jogar futebol numa equipa amadora de Wadowice.
Ordenado sacerdote católico em 01.11.1946 pelo Cardeal Arcebispo de Cracóvia, foi professor de Ética na Universidade Jagieloniana de Cracóvia e, posteriormente, na Universidade Católica de Lublin.
Nomeado Bispo-Auxiliar de Cracóvia, em 1958, atinge o cargo máximo na sua diocese em apenas quatro anos.
Em 30.12.1963 é indicado pelo Papa Paulo VI como arcebispo de Cracóvia, tendo participado no Concílio Vaticano II, onde contribuiu para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno.
Em 1967, o Papa Paulo VI, elevou Wojtyla a Cardeal.
Na sequência da morte do Papa Paulo VI, em 1978, Karol Wojtyla esteve presente no conclave de 26.08.1978, que veio a escolher para Papa Albino Luciani, futuro João Paulo I.
Com a morte misteriosa do Papa João Paulo I, o conclave voltou a reunir e, em 16.10.1978, Karol Wojtyla foi escolhido Papa, adoptando o nome de João Paulo II.
João Paulo II tornou-se, assim, o primeiro Papa não italiano em 450 anos, sendo o mais novo desde o papado de Pio IX e vindo a ter o terceiro mais longo papado da história da Igreja Católica.
Conhecido por Papa Peregrino, foi o mais viajado de sempre (visitou 129 países e mais de 1000 localidades), tendo sido o primeiro Papa a pregar numa Igreja Luterana, numa Sinagoga e numa Mesquita e o primeiro a visitar e a orar no Muro das Lamentações, em Jerusalém.
Ao longo do seu papado, realizou 147 beatificações e 51 canonizações, tendo proclamado 1338 Beatos e 482 Santos.
Papa bastante popular, João Paulo II lutou contra o comunismo no seu país natal e nos outros países da Europa de Leste, ao mesmo tempo que critica a opulência dos Estados ocidentais, dando voz aos Países do Terceiro Mundo.
Devoto de Nossa Senhora de Fátima, João Paulo II esteve em Portugal em quatro ocasiões. A primeira ocorreu entre 12 e 15 de Maio de 1982, um ano após o atentado de que foi vítima na Praça de São Pedro. Durante essa visita, João Paulo II depositou a bala do atentado no altar de Nossa Senhora de Fátima, encontrando-se a mesma, actualmente, na coroa da imagem que se encontra no Santuário. Nesses dias visitou ainda o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa e o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga.
João Paulo II esteve em Lisboa em 02.03.1983, quando fez escala em Lisboa na viagem à América Central, tendo regressado ao nosso país entre os dias 5 e 13 de Maio de 1991, tendo passado pelos Açores, Madeira, Lisboa e Fátima.
A sua última visita a Portugal, ocorreu nos dias 12 e 13 de Maio de 2000, tendo nessa ocasião procedido à beatificação dos videntes de Fátima.
Desgastado pela doença e fragilizado pela idade, João Paulo II sempre recusou resignar, preferindo que os mais desfavorecidos assistissem ao seu sofrimento pessoal e, através do seu exemplo procurassem em Deus forças para continuarem a sua caminhada terrena.
João Paulo II veio a falecer em 02 de Abril de 2005, tendo a sua morte sido chorada em todo o mundo, inclusive por membros de outras religiões. Não será de estranhar que o seu funeral tenha sido maior do que o de qualquer outro Chefe de Estado.
Em 28.06.2005, o seu sucessor, o Papa Bento XVI, iniciou o processo de beatificação de João Paulo II.
Para a posterioridade, João Paulo II deixou 14 encíclicas, a saber:
Redemptor Hominis (O Redentor do Homem); Dives in Misericordia (Rico em Misericórdia); Laborem Exercens (Exercendo o Trabalho); Slavorum Apostoli (Os Apóstolos dos Eslavos); Dominum et Vivificantem (Senhor e dá a Vida); Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor); Sollicitudo Rei Socialis (A solicitude pelas coisas sociais); Redemptoris Missio (A Missão do Redentor); Centesimus Annus (O Centésimo Ano); Veritatis Splendor (O Esplendor da Verdade; Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida); Ut Unum Sint (Para que todos sejam um); Fides et Ratio (A Fé e a Razão); Ecclesia de Eucharistia (A Igreja vive da Eucaristia).
Em 1929, faleceu-lhe a mãe, vitimada por uma doença nos rins e, em 1931, veio a falecer o irmão, de escarlatina.
Em 1942, quando a Polónia sofria com a invasão germânica, foi a vez de viver a perda do pai. Durante o período de invasão, assistiu ao assassinato de vários colegas e amigos.
Actor de teatro, interessado pela música popular polaca e pela literatura, teve a sua juventude marcada por contactos com a comunidade judaica de Cracóvia e pela experiência da ocupação alemã, tendo nesse período trabalhado numa fábrica de produtos químicos, para evitar a deportação.
Atleta, chegou a jogar futebol numa equipa amadora de Wadowice.
Ordenado sacerdote católico em 01.11.1946 pelo Cardeal Arcebispo de Cracóvia, foi professor de Ética na Universidade Jagieloniana de Cracóvia e, posteriormente, na Universidade Católica de Lublin.
Nomeado Bispo-Auxiliar de Cracóvia, em 1958, atinge o cargo máximo na sua diocese em apenas quatro anos.
Em 30.12.1963 é indicado pelo Papa Paulo VI como arcebispo de Cracóvia, tendo participado no Concílio Vaticano II, onde contribuiu para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno.
Em 1967, o Papa Paulo VI, elevou Wojtyla a Cardeal.
Na sequência da morte do Papa Paulo VI, em 1978, Karol Wojtyla esteve presente no conclave de 26.08.1978, que veio a escolher para Papa Albino Luciani, futuro João Paulo I.
Com a morte misteriosa do Papa João Paulo I, o conclave voltou a reunir e, em 16.10.1978, Karol Wojtyla foi escolhido Papa, adoptando o nome de João Paulo II.
João Paulo II tornou-se, assim, o primeiro Papa não italiano em 450 anos, sendo o mais novo desde o papado de Pio IX e vindo a ter o terceiro mais longo papado da história da Igreja Católica.
Conhecido por Papa Peregrino, foi o mais viajado de sempre (visitou 129 países e mais de 1000 localidades), tendo sido o primeiro Papa a pregar numa Igreja Luterana, numa Sinagoga e numa Mesquita e o primeiro a visitar e a orar no Muro das Lamentações, em Jerusalém.
Ao longo do seu papado, realizou 147 beatificações e 51 canonizações, tendo proclamado 1338 Beatos e 482 Santos.
Papa bastante popular, João Paulo II lutou contra o comunismo no seu país natal e nos outros países da Europa de Leste, ao mesmo tempo que critica a opulência dos Estados ocidentais, dando voz aos Países do Terceiro Mundo.
Devoto de Nossa Senhora de Fátima, João Paulo II esteve em Portugal em quatro ocasiões. A primeira ocorreu entre 12 e 15 de Maio de 1982, um ano após o atentado de que foi vítima na Praça de São Pedro. Durante essa visita, João Paulo II depositou a bala do atentado no altar de Nossa Senhora de Fátima, encontrando-se a mesma, actualmente, na coroa da imagem que se encontra no Santuário. Nesses dias visitou ainda o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa e o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga.
João Paulo II esteve em Lisboa em 02.03.1983, quando fez escala em Lisboa na viagem à América Central, tendo regressado ao nosso país entre os dias 5 e 13 de Maio de 1991, tendo passado pelos Açores, Madeira, Lisboa e Fátima.
A sua última visita a Portugal, ocorreu nos dias 12 e 13 de Maio de 2000, tendo nessa ocasião procedido à beatificação dos videntes de Fátima.
Desgastado pela doença e fragilizado pela idade, João Paulo II sempre recusou resignar, preferindo que os mais desfavorecidos assistissem ao seu sofrimento pessoal e, através do seu exemplo procurassem em Deus forças para continuarem a sua caminhada terrena.
João Paulo II veio a falecer em 02 de Abril de 2005, tendo a sua morte sido chorada em todo o mundo, inclusive por membros de outras religiões. Não será de estranhar que o seu funeral tenha sido maior do que o de qualquer outro Chefe de Estado.
Em 28.06.2005, o seu sucessor, o Papa Bento XVI, iniciou o processo de beatificação de João Paulo II.
Para a posterioridade, João Paulo II deixou 14 encíclicas, a saber:
Redemptor Hominis (O Redentor do Homem); Dives in Misericordia (Rico em Misericórdia); Laborem Exercens (Exercendo o Trabalho); Slavorum Apostoli (Os Apóstolos dos Eslavos); Dominum et Vivificantem (Senhor e dá a Vida); Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor); Sollicitudo Rei Socialis (A solicitude pelas coisas sociais); Redemptoris Missio (A Missão do Redentor); Centesimus Annus (O Centésimo Ano); Veritatis Splendor (O Esplendor da Verdade; Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida); Ut Unum Sint (Para que todos sejam um); Fides et Ratio (A Fé e a Razão); Ecclesia de Eucharistia (A Igreja vive da Eucaristia).
TOPONIMIA:
A Avenida João Paulo II é uma artéria bastante antiga, que liga o Vale de França à Praia do Vau. Já no Livro do Almoxarifado de Silves da Casa da Rainha, do Século XVI, refere a fls.: 77 uma "azinhagua que vai pera/Vall de Franqua..." (Segundo a leitura paleográfica e transcrição do Dr. Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real), aparecendo tal topónimo, igualmente, nos registos paroquiais de Portimão. Desconhece-se a origem do topónimo, mas era uma propriedade agrícola importante desde, pelos menos, o Século XV.
Algumas casas que acompanham a via remontam ao Século XIX, embora a esmagadora maioria sejam vivendas recentes, fruto do crescimento urbanistico da cidade de Portimão. No alto do Vale de França, próximo da avenida foi construído um dos depósitos de água da cidade.
Apesar da antiguidade da artéria, não tinha esta um topónimo atribuído, sendo popularmente conhecido por Estrada de Vale de França, Sítio de Vale de França ou Estrada do Depósito de Água do Vale de França.
LIGAÇÕES
A Avenida João Paulo II tem início na rotunda de ligação entre a ruas da Paz, do Menir e Jaime Palhinha, terminando na Estrada do Vau.
Tem ligações com as seguintes artérias: Avenida das Comunidades Lusíadas, Rua do Alto Pacheco, Rua Almada Negreiros, Beco da Sardinheira, Beco das Hortênsias, Rua das Violetas, Rua da AMI, Rua Ordem de Santiago e Rua da Cruz Vermelha.
Tem ligações com as seguintes artérias: Avenida das Comunidades Lusíadas, Rua do Alto Pacheco, Rua Almada Negreiros, Beco da Sardinheira, Beco das Hortênsias, Rua das Violetas, Rua da AMI, Rua Ordem de Santiago e Rua da Cruz Vermelha.
Avenida João Paulo II nos anos 1950 (Foto de António Maria Callapez, do livro "Um olhar a Sul")
Foto tirada do mesmo lugar da anterior em 2009 (foto de Nuno Campos Inácio)
Desconhecia esta avenida, por sinal bem grande.
ResponderEliminar