Topónimo anterior: Inexistente Baptizado inicialmente como Giovane di Bernardone, viu o seu nome ser alterado para Francesco Bernardone por iniciativa do pai (26.09.1181-03.10.1226).
Santo, fundador da Ordem dos Franciscanos, nasceu na cidade de Assis, Itália, numa família de comerciantes de tecidos, que lhe possibilitou uma juventude de fartura económica.
Em 1202 dá-se a guerra entre Perúsia e Assis, de que saiu vencedora a primeira. Francisco, contando então 20 anos de idade, foi preso em Perúsia durante um ano. Doente, veio a ser resgatado pelo pai, que paga a sua libertação.
Inspirado nas histórias da cavalaria medieval, decidiu integrar a cavalaria do exército da igreja, que se reunia junto à cidade de Espoleto, no ano de 1204. Doente e febril, tem uma visão, que o leva a desistir da cavalaria e a regressar à terra natal, onde foi recebido com apupos.
No ano seguinte, enquanto orava na Igreja de São Damião, que na altura se encontrava praticamente em ruínas, recebeu a mensagem divina: “Francisco, reconstrói a minha Igreja!”. Decidido a cumprir essa vontade Divina usou o dinheiro do pai para a reconstrução do templo, o que originou um conflito entre ambos, que terminou com Francisco a despir as próprias vestes e a entregá-las ao pai, dizendo: “Daqui em diante tenho somente um pai, o pai nosso do céu!”
Francisco passou, então, a reconstruir as igrejas em ruínas com o seu próprio trabalho, assentando pedras, comendo do que lhe davam na mendicidade da rua e adoptando como vestes os trapos de eremita.
Depois de reconstruir a Igreja de São Damião e restaurar a de Santa Maria dos Anjos, durante uma missa Francisco percebe que não deve possuir quaisquer bens, trocando as roupas de eremita por uma túnica simples, com uma corda amarrada à cintura e os pés descalços, iniciando a pregação nos lugares públicos de Assis.
Em 1209, reunindo 12 discípulos, formou a família dos 12 irmãos menores. Elaborando uma breve regra, foi com estes a Roma, recebendo o consentimento do Papa Inocêncio III para a fundação da sua Ordem.
Regressando a Assis, os frades construíram as suas habitações em choupanas e dividiam as actividades entre a oração, a ajuda aos pobres, os cuidados aos leprosos e pregações nas cidades; também se dedicavam às actividades missionárias, indo 2 a 2 a lugares distantes e pagãos.
Francisco de Assis assistiu ao crescimento da Ordem que fundou, vendo-a a ultrapassar fronteiras, ainda no ano de 1219 (Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França).
Nesse mesmo ano, Francisco de Assis desloca-se ao Egipto, em plena Cruzada, tendo-se encontrado com o Sultão Melek-el-Kamel. No ano seguinte, desloca-se a São João de Acre e visita a Terra Santa.
Antes de falecer, Francisco de Assis deslocou-se em pregação ao sul de Itália, Bolonha, Inglaterra, Alverne e Ancona.
Em 1224, num monte chamado Alverne, é estigmatizado com as Chagas de Cristo, que se mantiveram vivas até ao fim da sua vida, dois anos depois.
Praticamente cego e fisicamente debilitado, morre na tarde do dia 03 de Outubro de 1226, tendo sido sepultado na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis.
Dois anos depois, Francisco de Assis é canonizado, tendo as suas relíquias sido transladadas para a nova basílica em 1230.
No Séc. XVI, foi construído na cidade de Portimão o Convento de São Francisco, actualmente em ruínas.
Santo, fundador da Ordem dos Franciscanos, nasceu na cidade de Assis, Itália, numa família de comerciantes de tecidos, que lhe possibilitou uma juventude de fartura económica.
Em 1202 dá-se a guerra entre Perúsia e Assis, de que saiu vencedora a primeira. Francisco, contando então 20 anos de idade, foi preso em Perúsia durante um ano. Doente, veio a ser resgatado pelo pai, que paga a sua libertação.
Inspirado nas histórias da cavalaria medieval, decidiu integrar a cavalaria do exército da igreja, que se reunia junto à cidade de Espoleto, no ano de 1204. Doente e febril, tem uma visão, que o leva a desistir da cavalaria e a regressar à terra natal, onde foi recebido com apupos.
No ano seguinte, enquanto orava na Igreja de São Damião, que na altura se encontrava praticamente em ruínas, recebeu a mensagem divina: “Francisco, reconstrói a minha Igreja!”. Decidido a cumprir essa vontade Divina usou o dinheiro do pai para a reconstrução do templo, o que originou um conflito entre ambos, que terminou com Francisco a despir as próprias vestes e a entregá-las ao pai, dizendo: “Daqui em diante tenho somente um pai, o pai nosso do céu!”
Francisco passou, então, a reconstruir as igrejas em ruínas com o seu próprio trabalho, assentando pedras, comendo do que lhe davam na mendicidade da rua e adoptando como vestes os trapos de eremita.
Depois de reconstruir a Igreja de São Damião e restaurar a de Santa Maria dos Anjos, durante uma missa Francisco percebe que não deve possuir quaisquer bens, trocando as roupas de eremita por uma túnica simples, com uma corda amarrada à cintura e os pés descalços, iniciando a pregação nos lugares públicos de Assis.
Em 1209, reunindo 12 discípulos, formou a família dos 12 irmãos menores. Elaborando uma breve regra, foi com estes a Roma, recebendo o consentimento do Papa Inocêncio III para a fundação da sua Ordem.
Regressando a Assis, os frades construíram as suas habitações em choupanas e dividiam as actividades entre a oração, a ajuda aos pobres, os cuidados aos leprosos e pregações nas cidades; também se dedicavam às actividades missionárias, indo 2 a 2 a lugares distantes e pagãos.
Francisco de Assis assistiu ao crescimento da Ordem que fundou, vendo-a a ultrapassar fronteiras, ainda no ano de 1219 (Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França).
Nesse mesmo ano, Francisco de Assis desloca-se ao Egipto, em plena Cruzada, tendo-se encontrado com o Sultão Melek-el-Kamel. No ano seguinte, desloca-se a São João de Acre e visita a Terra Santa.
Antes de falecer, Francisco de Assis deslocou-se em pregação ao sul de Itália, Bolonha, Inglaterra, Alverne e Ancona.
Em 1224, num monte chamado Alverne, é estigmatizado com as Chagas de Cristo, que se mantiveram vivas até ao fim da sua vida, dois anos depois.
Praticamente cego e fisicamente debilitado, morre na tarde do dia 03 de Outubro de 1226, tendo sido sepultado na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis.
Dois anos depois, Francisco de Assis é canonizado, tendo as suas relíquias sido transladadas para a nova basílica em 1230.
No Séc. XVI, foi construído na cidade de Portimão o Convento de São Francisco, actualmente em ruínas.
TOPONÍMIA:
O Beco de São Francisco localiza-se na Estrada da Rocha, na zona do Estremal (ou Estrumal), em frente do local onde antes funcionou a Fábrica de São Francisco, no bairro operário construído no início do Século XX. A Fábrica de São Francisco foi fundada por João António Júdice Fialho.
Ao longo de várias décadas a zona do Estremal sofreu de problemas com inundações.
Actualmente, este beco, que tinha o nome pintado na lateral de uma casa, encontra-se fechado com um portão, desconhecendo se se mantém público ou é propriedade privada.
LIGAÇÕES:
O Beco de São Francisco tem a sua única ligação com a Estrada da Rocha.
Inundação na Estrada da Rocha vendo-se, ao lado da casa rosa os portões do Beco de São Francisco (foto da página Costumes e Tradições de Portimão)
As inundações... o Arade corre ali ao lado, mas já deve ter estado bem mais perto antes das obras para a construção da Marina.
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